Seat Altea XL 2015 Manual do proprietário (in Portuguese)
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Serviço de desempanagem
Desmontar e montar a roda Depois de desapertar os parafusos das rodas
e levantar o veículo com o macaco, trocar a
roda pelo seguinte processo:
Desmontar uma roda
– Desaperte os parafusos com a chave de ro-
da e coloque-os numa superfície limpa.
Montar uma roda – Coloque os parafusos da roda e aperte-os
ligeiramente com a chave da roda.
Os parafusos da roda devem estar limpos e
devem-se poder enroscar com facilidade. Ve-
rificar as superfícies de apoio da roda e do
cubo da roda. Remover eventual sujidade
que exista nestas superfícies antes de se
montar a roda.
Se forem montados pneus com o sentido
obrigatório de rotação, deverá ter em conta o
sentido da rotação. Parafusos antirroubo das rodas* Fig. 161
Parafuso antirroubo da roda. Para retirar os parafusos antirroubo é neces-
sário um adaptador especial.
– Colocar totalmente o adaptador no parafu-
so antirroubo da roda ››› Fig. 161 .
– Encaixe a chave de rodas até ao limite no
adaptador.
– Desapertar ou apertar o parafuso da roda.
Código
O código do parafuso da roda está gravado
na parte frontal do adaptador.
Deve anotar o código e guardá-lo cuidadosa-
mente, uma vez que só com este se poderá
obter o duplicado do adaptador no conces-
sionário SEAT. Pneus com piso direcional Um pneu com piso direcional pode ser identi-
ficado pelas setas no flanco do pneu, que as-
sinalam o sentido de rodagem. É importante
que seja sempre mantido o sentido de roda-
gem indicado. Só assim é possível tirar o má-
ximo partido das ótimas propriedades deste
tipo de pneus em termos ruídos, desgaste e
hidroplanagem.
Se, excecionalmente, tiver de montar o pneu
suplente no sentido de rodagem contrário ao
previsto, é recomendável que conduza com
moderação, já que neste caso, se perdem as
caraterísticas ideais de rodagem do pneu. Is-
to é especialmente importante, se o piso es-
tiver molhado.
Para voltar a beneficiar das vantagens dos
pneus com piso direcional, deverá trocar o
pneu furado o mais depressa possível e re-
por em todos os pneus o sentido de rodagem
correto.
Reparação de pneus Kit antifuros TMS (Tyre Mobility
System)* Graças ao kit antifuros* (Tyre Mobility Sys-
tem) podem reparar-se de forma fiável danos
que um pneu tenha sofrido devido a objetos
»
199Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
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Conselhos
estranhos ou perfurações de até cerca de 4
mm de diâmetro.
Não remova qualquer corpo
e
stranho (p. ex., um parafuso) do pneu.
Após introduzir a massa vedante no pneu é
imprescindível que volte a verificar a pressão
de ar do pneu aproximadamente 10 minutos
antes de iniciar o andamento.
Utilize o kit antifuros para encher um pneu,
depois de ter estacionado o veículo num lu-
gar seguro e se estiver familiarizado com as
operações necessárias e normas de seguran-
ça, e dispõe do kit antifuros correto! Caso
contrário contacte um serviço de assistência
técnica.
O vedante dos pneus não pode ser utilizado
nos seguintes casos:
● Se a jante tiver ficado danificada.
● Para temperaturas exteriores abaixo de
-20°C (-4°F).
● Se os cortes ou furos no pneu superarem
os 4 mm.
● Caso se tenha circulado com uma pressão
de ar muito baixa ou com o pneu vazio.
● Se expirou a data de vencimento da emba-
lagem do vedante. ATENÇÃO
A utilização do kit antifuros pode ser perigo-
sa, principalmente se encher o pneu na ber-
ma da estrada. Para reduzir o risco de feri- mentos graves, preste atenção às seguintes
indicações:
●
Assim que for possível e seguro, pare o veí-
culo. Estacione-o a uma distância segura do
trânsito em circulação para mudar o pneu.
● Certifique-se de que o solo é plano e firme.
● Todos os ocupantes, e especialmente as
crianças, deverão colocar-se a uma distância
segura da área de trabalho.
● Acenda as luzes de emergência para avisar
os outros utilizadores da via.
● Utilize o kit antifuros apenas se se encon-
tra familiarizado com as operações necessári-
as. Caso contrário, peça a ajuda de pessoal
especializado.
● O kit antifuro foi concebido para permitir
que, numa emergência, se chegue à oficina
mais próxima.
● Substitua o pneu reparado com o kit antifu-
ros assim que possível.
● A massa vedante é prejudicial para a saúde
e deve limpar-se imediatamente se entra em
contacto com a pele.
● Guarde o kit antifuros sempre fora do al-
cance das crianças.
● Não utilize nunca um macaco homologado,
mesmo que tenha sido homologado para o
seu veículo.
● Pare sempre o motor, puxe o travão de mão
até ao fim e, se tiver uma caixa de velocida-
des manual, engrene uma velocidade para re-
duzir o perigo de movimento involuntário do
veículo. ATENÇÃO
Um pneu com massa vedante não tem as
mesmas propriedades de andamento que um
pneu convencional.
● Não circule acima dos 80 km/h (50 mph).
● Evite acelerações a fundo, travagens violen-
tas e fazer curvas a alta velocidade.
● Conduza apenas durante 10 minutos a uma
velocidade máxima de 80 km/h (50 mph) e,
em seguida, verifique o pneu. Aviso sobre o impacto ambiental
Elimine a massa usada ou vencida de acordo
com as disposições legais sobre o produto. Aviso
● Pode adquirir uma nova embalagem de ve-
dante de travões nos concessionários SEAT.
● Respeitar também o manual de instruções
do fabricante do kit antifuros*. 200
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Serviço de desempanagem
Conteúdo do kit antifuros* Fig. 162
Representação standard: conteúdo
do kit antifuros. O kit antifuros está localizado no porta-baga-
gens, por baixo do revestimento do piso. In-
clui os seguintes componentes
››› Fig. 162 :
D e
smontar obuses
Autocolante que indica a velocidade má-
xima «máx. 80 km/h» ou «máx. 50 mph»
Tubo de abastecimento com tampa
Compressor de ar
Tubo para enchimento de pneus
1 2
3
4
5 Luz de controlo do sistema de controlo
da pressão dos pneus
1)
Parafuso de eliminação de ar 2)
Comutador ON/OFF
Ligação de 12 volts
Frasco com vedante
Obus de válvula de reposição
Para desmontar obuses de válvula
1 existe
na extremidade inferior uma ranhura para o
obus de válvula. O obus de válvula só se po-
de enroscar ou desenroscar desta forma. Isto
também é válido para veículos com 11 .
Vedar e encher o pneu com ar Vedar o pneu
● Desenroscar o protetor da válvula do pneu.
● Desenrosque o obus de válvula com a fer-
ramenta correspondente ››› Fig. 162 1 e co-
loque-o sobre uma superfície limpa.
● Agitar bem a garrafa de vedante de pneus
››› Fig. 162 10 durante alguns segundos.
● Enrosque firmemente o tubo de enchimen-
to ›››
Fig. 162 3 no frasco de vedante no
sentido dos ponteiros do relógio. O selo do 6 7
8
9
10
11 bocal do frasco é automaticamente traspas-
sado.
●
Remova o tampão do tubo de enchimento
››› Fig. 162 3 e enrosque a extremidade
aberta do tubo na válvula do pneu.
● Segure o frasco com o fundo para cima e
encha o pneu com todo o conteúdo do mes-
mo .
● R
etire o frasco de vedante de pneus da vál-
vula.
● Volte a enroscar o obus de válvula com a
ferramenta correspondente ››› Fig. 162
1 na
válvula do pneu.
Encher o pneu com ar
● Enroscar de forma fixa o tubo de enchimen-
to do pneu ››› Fig. 162 5 do compressor na
válvula do pneu.
● Verifique se o parafuso de evacuação de ar
››› Fig. 162 7 está enroscado.
● Arranque o motor e deixe-o em funciona-
mento.
● Ligue o conector ››› Fig. 162 9 a uma to-
mada de corrente de 12 volts do veículo
››› Página 105 .
● Ligue o c ompr
essor com o interruptor
ON/OFF ››› Fig. 162 8 .
»1)
Também pode estar integrado no compressor.
2) No lugar do mesmo, o compressor pode dispor de
um botão. 201
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
Page 204 of 248
Conselhos
● Mantenha o compressor de ar a funcionar,
até ser atingida uma pressão de 2,0 a 2,5 bar
(29-36 psi/200-250 kPa) ››› .
Tempo máxi-
mo de f u
ncionamento 8 minutos ››› .
● Desligue o compressor de ar.
● Se não for possível alcançar
um
a pr
essão
de ar de 2,0 a 2,5 bar
(29-36 psi/200-250 kPa), desenrosque o tu-
bo de enchimento do pneu da válvula do
mesmo.
● Mova o veículo aprox. 10 metros para fren-
te ou para trás, para que o vedante seja bem
repartido no interior do pneu.
● Volte a enroscar de forma fixa o tubo de en-
chimento do pneu do compressor na válvula
do pneu e repita o processo de enchimento.
● Se a pressão de enchimento necessária
voltar a não ser atingida, é sinal de que o
pneu está excessivamente danificado. O
pneu não pode ser convenientemente veda-
do com o kit antifuros. Não continue a circu-
lar. Contacte um serviço de assistência técni-
ca ››› .
● Desligue o compressor de ar e desenros-
que o tubo flexível de enchimento da válvula
do pneu.
● Quando a pressão do pneu estiver entre os
2,0 a 2,5 bar, prossiga imediatamente a via-
gem, sem exceder uma velocidade de 80
km/h (50 mph).
● Ao fim de 10 minutos, verifique novamente
a pr e
ssão ››› Página 202. ATENÇÃO
Ao encher a roda, o compressor de ar e o tubo
de enchimento podem aquecer.
● Proteja as mãos e a pele das peças quen-
tes.
● Não coloque o tubo flexível de enchimento
ou o compressor de ar quentes sobre materi-
ais inflamáveis.
● Espere a que arrefeçam antes de guardá-
-los.
● Se não for possível encher o pneu no míni-
mo até aos 2,0 bares (29 psi/200 kPa), o
pneu encontra-se bastante danificado. O ve-
dante não será suficiente para vedar o pneu.
Não continue a circular. Contacte um serviço
de assistência técnica. CUIDADO
Desligue o compressor de ar no máximo de-
pois de 8 minutos de funcionamento, caso
contrário pode sobreaquecer. Antes de ligá-lo
novamente, deixe o compressor arrefecer du-
rante alguns minutos. Verificação após 10 minutos de
viagem
Volte a enroscar o tubo de enchimento
››› Fig. 162 5 e verifique a pressão no manó-
metro 6 .1,3 bar (19 psi/130 kPa) e inferior:
●
Pare o veículo! O pneu não ficou bem veda-
do.
● Contacte um serviço de assistência técnica
››› .
1,4 bar (20 psi/140 kPa) e superior:
● Corrija a pressão do pneu para o valor cor-
reto.
● Prossiga a viagem até à oficina especializa-
da mais próxima com muito cuidado e sem
ultrapassar os 80 km/h (50 mph).
● Na mesma oficina peça a substituição do
pneu danificado. ATENÇÃO
A circulação com um pneu não vedado é peri-
gosa e pode provocar acidentes ou lesões
graves.
● Não continue a circular se a pressão do
pneu for de 1,3 bar (19 psi/130 kPa) ou infe-
rior.
● Contacte um serviço de assistência técnica. Ajuda no arranque
Cabos auxiliares de arranque Os cabos auxiliares de arranque têm de ter
uma seção transversal suficiente.
202
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Serviço de desempanagem
Se o motor não pegar por descarga da bate-
ria, pode-se utilizar no arranque a bateria de
outro veículo.
Cabos auxiliares de arranque
Os cabos auxiliares de arranque têm de cum-
prir os requisitos da norma DIN 72553 (con-
sultar as especificações do fabricante dos ca-
bos). Nos veículos com motor a gasolina, a
seção transversal do cabo terá de ser de pelo
menos 25 mm 2
e, nos veículos com motor di-
esel, de pelo menos 35 mm 2
. Aviso
● Entre os dois veículos não pode haver con-
tacto, pois, de contrário, poderia haver pas-
sagem de corrente assim que se ligassem os
terminais positivos.
● A bateria descarregada tem de ser correta-
mente ligada à rede elétrica do veículo. Ajuda no arranque: descrição
Fig. 163
Esquema de ligação para veículos
sem sistema Start-Stop. Fig. 164
Esquema de ligação para veículos
com sistema Start-Stop. Ligação dos cabos auxiliares de arranque
1. Desligue a ignição de ambos os veículos
››› .
2. Ligue uma extremidade do cabo auxiliar de arranque vermelho ao polo positivo + do veículo com a bateria descarregada
A ›››
Fig. 163 .
3. Ligue a outr
a extremidade do cabo
verme-
lho de emergência ao polo positivo + do
veículo que fornece a corrente B .
4. Em veículos sem sistema Start-Stop: ligar
uma extremidade do cabo preto de emer-
gência ao polo negativo – do veículo que
fornece a corrente B
››› Fig. 163 .
– Em v
eículos com sistema Start-Stop: ligar
uma extremidade do cabo preto de emer-
gência X a um terminal de massa adequa-
do, a uma peça de metal maciça que esteja
aparafusada ao bloco do motor, ou ao pró-
prio bloco do motor ››› Fig. 164 .
5. Ligue a outr
a extremidade do cabo preto
de emergência X , no veículo com a bate-
ria descarregada, a uma peça de metal
maciça que esteja aparafusada ao bloco
do motor ou ao próprio bloco do motor,
mas o mais afastado possível da bateria A .
6. Coloque os cabos de forma a não serem atingidos por peças rotativas do comparti-
mento do motor.
Arranque
7. Ponha em funcionamento o motor do veí- culo que fornece a corrente e deixe-o tra-
balhar em marcha lenta. »
203
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
Page 206 of 248
Conselhos
8. Ponha em funcionamento o motor do veí- culo com a bateria descarregada e aguar-
de 2 a 3 minutos, até o que motor «traba-
lhe».
Retirar os cabos auxiliares de arranque
9. Antes de retirar os cabos auxiliares de ar- ranque, desligue os médios, se estiverem
ligados.
10.No veículo com a bateria descarregada li- gue o ventilador do aquecimento e o de-
sembaciador do vidro traseiro, para redu-
zir os picos de tensão que se registam ao
desligar a bateria.
11. Com os motores em funcionamento, desli-
gue o s
cabos exatamente pela ordem in-
versa à da ligação.
Verifique se as pinças ligadas aos terminais
têm um contacto metálico suficiente.
Se o motor não arrancar após 10 segundos,
volte a tentar passado cerca de um minuto. ATENÇÃO
● Respeite as advertências ao efetuar traba-
lhos no compartimento do motor ››› Pági-
na 174, Trabalhos no compartimento do mo-
tor.
● A b at
eria fornecedora de corrente deverá
ter a mesma tensão de (12 V) e a mesma ca-
pacidade (ver o autocolante da bateria) que a bateria descarregada. Caso contrário, haverá
o perigo de explosão.
●
Nunca efetue um arranque com os cabos
auxiliares, se uma das baterias estiver conge-
lada - perigo de explosão! Mesmo depois de
descongelada, há perigo de causticação devi-
do ao eletrólito que é vertido. Substitua a ba-
teria se estiver congelada.
● Mantenha qualquer fonte de ignição (cha-
ma viva, cigarros acesos, etc.) afastada das
baterias. Caso contrário, pode provocar uma
explosão.
● Respeitar as instruções do fabricante dos
cabos auxiliares de arranque.
● Não ligue no outro veículo o cabo negativo
diretamente ao polo negativo da bateria des-
carregada. Se saltassem faíscas poderia in-
flamar-se o gás detonante procedente da ba-
teria e poderia provocar uma explosão.
● O cabo negativo no outro veículo nunca po-
de ser ligado a peças do sistema de alimenta-
ção de combustível nem às tubagens dos tra-
vões.
● As partes não isoladas das pinças nunca
podem entrar em contacto entre si. Além dis-
so, o cabo ligado ao terminal positivo da ba-
teria nunca pode entrar em contacto com ne-
nhuma peça condutora de eletricidade - peri-
go de curto-circuito.
● Instale os cabos auxiliares de arranque de
forma a não serem atingidos por peças rotati-
vas do compartimento do motor.
● Não se apoie sobre as baterias - perigo de
queimaduras! Aviso
Os veículos não podem entrar em contacto
um com o outro, pois de contrário pode ocor-
rer uma passagem de corrente elétrica quan-
do se ligam os terminais positivos. Reboque ou arranque por
reboque
Rebocagem para arranque Regra geral, recomendamos que
não recorra
ao arr anque por r
ebocagem. Em vez disso,
tente o arranque com os cabos auxiliares de
arranque ›››
Página 202.
Se for me
smo necessário rebocar o veículo
para arranque:
– Engrene a 2. a
ou a 3. a
mudança.
– Mantenha o pedal da embraiagem carrega-
do.
– Ligue a ignição.
– Quando os dois veículos estiverem em mo-
vimento, solte o pedal da embraiagem.
– Assim que o motor arrancar, pise o pedal
da embraiagem e desengrene a mudança,
para evitar a colisão com o veículo reboca-
dor.
204
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Serviço de desempanagem
ATENÇÃO
Num arranque por rebocagem existe um ele-
vado risco de acidente, devido, por exemplo,
a choque contra o veículo rebocador. CUIDADO
Num arranque por reboque pode entrar com-
bustível não queimado nos catalisadores,
provocando danos. Observações gerais
Se utilizar um cabo de reboque, tome aten-
ção às seguintes instruções:
Condutor do veículo rebocador
– Comece a andar lentamente, até o cabo es-
tar esticado. Acelere, de seguida, com cui-
dado.
– Deve arrancar e fazer passagens de mudan-
ça com prudência. Se o seu veículo dispõe
de caixa de velocidades automática , acele-
re com prudência.
– Lembre-se que, quando o veículo é reboca-
do, o servofreio e a direção assistida não
funcionam. Trave atempadamente e exer-
cendo uma pressão suave no pedal. Condutor do veículo rebocado
– Tenha o cuidado de manter sempre o cabo
bem esticado.
Cabo ou barra de reboque
A barra de reboque é mais segura e menos
perigosa, no que respeita à ocorrência de da-
nos no veículo. Só se não dispuser de uma
barra é que deverá utilizar um cabo de rebo-
que.
O cabo de reboque deverá ser elástico, para
que não ocorram danos nos veículos. Utilize
um cabo de fibra sintética ou de outro mate-
rial elástico similar.
Fixar o cabo ou a barra de reboque apenas às
argolas previstas para esse efeito ou, se for o
caso, ao dispositivo de reboque.
Modo de condução
O reboque exige uma certa perícia e experi-
ência, sobretudo quando se utiliza um cabo
de reboque. Ambos os condutores devem co-
nhecer bem as dificuldades que uma reboca-
gem implica. Os condutores inexperientes
não devem tentar efetuar uma rebocagem.
Durante a condução, evite que se gerem for-
ças de tração inadequadas ou esticões. Nas
manobras de reboque em estradas não asfal-
tadas existe sempre o perigo de uma sobre-
carga nas peças de fixação. Ligue a ignição do veículo rebocado, para
que o volante não fique bloqueado e para
poderem ser ativadas as luzes indicadoras
de mudança de direção, a buzina e o lim-
pa/lava-vidros.
Uma vez que o servofreio não funciona com o
motor parado, o pedal do travão terá de ser
acionado com bastante mais força do que
normalmente.
Como a direção assistida também não fun-
ciona com o motor parado, é necessário exer-
cer mais força para rodar o volante.
● Não rebocar a uma velocidade superior a
50 km/h (31 mph).
Reboque de veículos com caixa de
velocidades automática
● Desloque a alavanca seletora para a posi-
ção «N».
● Não circule a uma velocidade superior a
50 km/h (31 mph).
● Não percorra uma distância superior a
50 km.
● No caso de rebocagem com grua, as rodas
dianteiras do veículo rebocado permanecem
suspensas. Aviso
● Tenha em conta as disposições legais rela-
tivas à rebocagem e ao arranque por reboca-
gem. » 205Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
Page 208 of 248
Conselhos
●
Acenda as luzes de emergência nos dois
veículos. Preste atenção a outras disposições
eventualmente em vigor.
● Por razões de ordem técnica, não é possível
proceder ao arranque por rebocagem dum
veículo com caixa de velocidades automática.
● Se, devido a uma deficiência, a caixa de ve-
locidades não tiver óleo, o veículo só pode
ser rebocado com as rodas motrizes em sus-
pensão.
● No caso de distâncias superiores a 50 km,
o veículo deve ser rebocado com a zona dian-
teira suspensa e a tarefa deverá ser confiada
a pessoal qualificado.
● Se o veículo não tem corrente elétrica, a di-
reção permanece bloqueada. Neste caso, o
veículo tem de ser rebocado por pessoal qua-
lificado e com as rodas dianteiras suspensas.
● Traga sempre a argola de reboque no veícu-
lo. Tenha em conta as indicações ››› Pági-
na 204, Rebocagem para arranque Argolas de reboque
Fig. 165
Enroscamento da argola de reboque
na parte dianteira direita do veículo. Fig. 166
Aparafusar a argola de reboque na
parte traseira do veículo. Argola dianteira
– Retirar a argola de reboque do jogo de fer-
ramentas de bordo.
– Retire a tampa pressionando a parte es-
querda desta. –
Enrosque a argola até ao limite, para a es-
quer da
, no sentido indicado pela seta
››
› Fig. 165.
Arg
ola traseira
– Retirar a argola de reboque do jogo de fer-
ramentas de bordo.
– Retire a tampa pressionando a parte direita
desta.
– Enrosque a argola até ao limite, para a es-
querda
, no sentido indicado pela seta
››› Fig. 166.
Depoi
s de a ter utilizado, desenrosque de no-
vo a argola de rebocagem e guarde-a com a
ferramenta de bordo. Voltar a montar a cober-
tura do para-choques. Traga sempre a argola
de rebocagem dentro do veículo.
206
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Serviço de desempanagem
Fecho ou abertura de
emergência Fecho de emergência das portas Fig. 167
Fecho de emergência das portas. Permite trancar automaticamente as portas
caso o fecho centralizado não funcione.
Bloqueio de emergência da porta do
condutor
Introduza a chave na fechadura da porta e ro-
de-a no sentido dos ponteiros do relógio na
porta esquerda e no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio na porta direita.
A porta fica trancada e não é possível abri-la
de fora.
Bloqueio de emergência do resto das portas
Abra a porta e retire o tampão
A
››› Fig. 167
que tem desenhado um cadeado. Ficará à vista uma peça circular e giratória com uma
ranhura no centro. Introduza a chave na ra-
nhura e rode a peça no sentido dos ponteiros
do relógio nas portas direitas e no sentido
contrário ao dos ponteiros do relógio nas
portas esquerdas.
Coloque o tampão e feche a porta. A porta fi-
ca trancada e não é possível abri-la de fora.
Destrancamento da porta do condutor
fechada pelo sistema de emergência
Introduza a chave na fechadura da porta e ro-
de-a no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio nas portas esquerdas e no sentido
dos ponteiros do relógio nas portas direitas.
A fechadura fica destrancada e poderá abrir a
porta acionando o manípulo exterior.
Destrancamento do resto das portas
fechadas pelo sistema de emergência
Em primeiro ligar, é necessário destrancar a
porta do condutor e entrar no interior do veí-
culo. Acione o manípulo interno da porta que
pretende abrir e abra-a. Caso esteja colocado
sistema de segurança para crianças nas por-
tas traseiras, ao acionar o manípulo interior,
a porta destranca-se, mas não se abre. É ne-
cessário acionar o manípulo exterior para a
abrir. Aviso
Uma vez aberto o veículo, se pretender voltar
a fechá-lo com o fecho de emergência, deve
proceder da forma descrita anteriormente. Abertura de emergência da porta do
porta-bagagens
Fig. 168
Porta do porta-bagagens: abertura
de emergência. Permite a abertura caso o fecho centralizado
não funcione (p. ex., não há bateria).
No revestimento do porta-bagagens existe
uma ranhura que permite aceder ao mecanis-
mo de abertura de emergência.
Abertura da porta do porta-bagagens a partir
do seu interior
–
Introduza o palhetão da chave na ranhura e
destranque o sistema de fecho, rodando a
»
207Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
Page 210 of 248
Conselhos
chave da direita para a esquerda, tal como
indica a seta ››› Fig. 168 .
M ud
ar as escovas
Substituição das escovas do limpa
para-brisas Fig. 169
Limpa-vidros na posição de serviço. Fig. 170
Substituição das escovas do limpa
para-brisas. Se as escovas do limpa-vidros traseiro do
veículo estiverem em bom estado, desfruta
de uma melhor visibilidade. Se estiver dete-
riorada deve ser imediatamente substituída.
Para substituir as escovas, é necessário pas-
sá-las da posição de repouso, para a chama-
da posição de serviço.
Posição de serviço (substituição das
escovas)
– Verifique se as escovas não estão geladas.
– Ligue e desligue a ignição e, em seguida,
(antes de aproximadamente 8 segundos),
desloque o manípulo do limpa para-brisas
para a posição de varrimento breve. As es-
covas deslocam-se para a posição de servi-
ço.
Substituição das escovas
– Levante o braço do limpa para-brisas do
para-brisas.
– Pressionar os botões laterais, soltar a esco-
va e puxá-la no sentido da seta ››› Fig. 170 .
Mont ag
em da escova
– Encaixe a escova no braço do limpa para-
-brisas de idêntico comprimento e dese-
nho.
– Desloque a escova até que encaixe.
– Volte a colocar os braços do limpa para-bri-
sas no para-brisas. Ao ligar a ignição e acionar o manípulo do
limpa para-brisas, ou ao ultrapassar os 6
km/h, os braços voltam à sua posição inicial.
Se as
escovas arranham têm de ser mudadas
se estão deterioradas, ou limpas em caso de
sujidade.
Se tais procedimentos não foram suficientes,
o ângulo de montagem dos braços do limpa-
-vidros pode estar desajustado. Nesse caso,
dirija-se a uma oficina especializada para
que sejam verificados e regulados. ATENÇÃO
Circule apenas quando todos os vidros lhe
permitem uma boa visibilidade.
● Limpe regularmente as escovas e todos os
vidros.
● Substitua as escovas uma ou duas vezes
por ano. CUIDADO
● Se as escovas estão deterioradas ou sujas
podem riscar o para-brisas.
● Nunca limpar os vidros com combustível,
acetona, diluente ou outros produtos simila-
res. Estes produtos podem danificar as esco-
vas.
● Nunca deslocar o limpa-vidros ou o respeti-
vo braço com as mãos. Poderão ficar danifica-
dos. 208